Art. 5º, IV, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

"é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato"

sexta-feira, 18 de março de 2011

Rock in Rio

Clientes do Itaú poderão comprar ingressos para o Rock in Rio antecipadamente. Isso quer dizer, antes que os ingressos estejam à venda, quem é cliente Itaú poderá garantir o seu ingresso, sem fila, sem estresse. E por quê? Porque o Itaú é o "patrocinador master" do evento. Cada cliente (cada CPF) pode comprar até quatro ingressos. Ou seja, se eu sou cliente do Itaú, eu compro ingresso para mim e para mais quatro pessoas, enquanto quem não é, terá de enfrentar internet e telefones congestionados, além de filas imensas para conseguir um ingresso.
Favorecimento? Discriminação? Sem-vengonhice? Ou será isso mais uma manifestação da "demo-cracia"?

quinta-feira, 17 de março de 2011

Era um abrigo com a Bandeira do Uruguai. Faz sentido: não é porque ela deixou sua terra natal que não se orgulhe dela, ou que não sinta sua falta, ou mesmo daqueles que deixou para trás. Tudo isso traz à recordação a bandeira do país.
A uruguaia não está mais lá. Não é mais minha vizinha, mas naquele dia, quando voltei do supermercado temi quando vi que a pichação dizia "gringa".

quinta-feira, 10 de março de 2011

O figo e o futebol.

Tristes tempos em que uma pesquisa no google por "figo" resulta em mais fotos do jogador que da fruta.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Noite passada saí para ir no super. Quando volto e embico o carro na garagem, pouco depois, deparo com uma pichação na mureta entre minha casa e a do vizinho. Não sei quem são, mas até há pouco tempo, lá morava uma uruguaia.
Esses dias vi ela na rua novamente. Cumprindo sua rotina diária. Decerto, após alimentar o Yoda, seu poodle de estimação, sai para sua caminhada diária, cujo destino é o supermercado. Isso a gente sabe pelo que carrega. Não é sua pequena bolsa, atravessada no peito, com tamanho suficiente apenas para uma carteira ou algumas notas. Provavelmente alguém que ainda paga suas contas com dinheiro. O que aponta seu destino é o carrinho de feira. Pequeno, um aramado para poucos quilos, típico para quem vai diariamente ao mercado.
Trajava um abrigo. Ainda verão, fizera um dia frio. Devia ser algo por polta de 23 graus. Para períodos de quase uma semana com temperatura diária girando em torno dos 30 e poucos graus, uma dia que faz 23 é frio. De noite fazia por aí, também. Mas de noite a gente não sente. Dentro de casa é quente. O pouco vento que corre pela cidade, em função da quantidade imensa de espigões, deixa nossos pátios sem uma brisa sequer e o momento em que esperamos por um refresco não chega. A solução é o ventilador. Resolve a falta de vento, mas destrói o sonho de uma noite sem barulhos. Um split resolve, mas se não é a mordida do equipamento e da instalação, a mordida vem com a conta da luz. Gastar para não usar, então, não compensa.
Mas, era um dia frio. O corpo sentia. E aquela senhora trajava um abrigo. Carregava um carrinho de feira e trajava um abrigo com a Bandeira Uruguaia. Nunca questionei sua nacionalidade. Ela fala bem o português, mas o sotaque é evidente. Igualmente, nunca tive problemas pelo fato de ela ser uruguaia. Me incomodava, isso sim, o fato dela bisbilhotar na vida alheia. Esse termo é maldito. Bisbilhotar. O que não significa que eu queira amaldiçoá-la, de modo algum.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sejamos diretos:

Projeto pioneiro no País para concisão em petições e sentenças
será lançado hoje

A Justiça Estadual lança nesta quarta-feira, 24/11, o projeto Petição10, Sentença 10. A iniciativa prevê que operadores do direito e magistrados limitem a 10 páginas a extensão de suas petições e sentenças. A cerimônia, com a presença do Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Leo Lima, vai ocorrer às 14h no auditório do Palácio da Justiça (Praça Marechal Deodoro, 55, 6º andar, em Porto Alegre).

A proposta foi idealizada pelo Programa de Educação e Proteção Ambiental e Responsabilidade Social do TJRS (ECOJUS) e pelo Núcleo de Inovação Judiciária da Escola Superior da Magistratura, com aprovação do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça.

Trata-se de um apelo à concisão, sintetizou o Juiz Richinitti, um dos idealizadores do projeto. Para assegurar a eficácia da iniciativa, o Tribunal de Justiça espera contar com o apoio de parceiros como a Ordem dos Advogados do Brasil, a Procuradoria-Geral do Estado, o Ministério Público e a Defensoria Pública. Nada é obrigatório, ou seja, trata-se de uma sugestão.

O projeto prevê a afixação de um selo na capa dos processos como forma de fixar e de divulgar a iniciativa. Folhetos explicativos do projeto, com as vantagens da objetividade (como maior compreensão do direito pleiteado e maior celeridade processual) e seu impacto ambiental serão distribuídos nos Foros das Comarcas de todo o Estado e entre os parceiros.

Além disso, será disponibilizado no site do TJ um modelo de documento contendo o selo do projeto, as medidas, os espaçamentos e a ecofont, tipo de letra sugerida no projeto por possibilitar uma redução de 20% no consumo de tinta.


FONTE: http://www1.tjrs.jus.br/site/imprensa/noticias/?idNoticia=125434

5º, IV.
"É preto no branco".
Ou "Aqui a gente só se fode".